BELAS HISTÓRIAS DE NATAL
(Texto de Mariana e ilustrações de Celso). Estamos escrevendo sobre o Natal com um dia de atraso em relação à data oficial (25 de dezembro) por motivos alheios à nossa vontade e, também, por considerarmos todos os dias como dia de Natal. As belas histórias de Natal são muitas, contadas por centenas de escritores que […]
Por Celso e Mariana 58 min de leitura
(Texto de Mariana e ilustrações de Celso).

Estamos escrevendo sobre o Natal com um dia de atraso em relação à data oficial (25 de dezembro) por motivos alheios à nossa vontade e, também, por considerarmos todos os dias como dia de Natal.
As belas histórias de Natal são muitas, contadas por centenas de escritores que enfatizam o amor, a solidariedade e a bondade, todas vinculadas à data de Natal e ao verdadeiro Criador do mais nobre dos sentimentos: o amor.
Ninguém nos amou mais que Ele, Jesus Cristo, que veio ao nosso mundo não para criar religiões, regras e castigos, mas para disseminar o amor que é o caminho mais curto para a felicidade.
O dom do amor, o mais belo de todos os sentimentos, têm o poder de fazer os outros se sentirem confiantes, importantes e estimados. Neste Natal, contaremos alguns fatos que nos levaram a refletir sobre a bondade que reina no coração de muitas pessoas, que o mundo do capitalismo selvagem tenta esmorecer, mas não consegue por inteiro, porque almas generosas insistem em reacender o fogo divino do amor. Assim, selecionamos três histórias personificadas relacionadas ao Natal, que refletem com esplendoroso clarão a força do amor.
1. O TODINHO.

Esta aconteceu nas vésperas de Natal. Num dos caixas de um Supermercado, aproximou-se um jovem pai com seu filhinho de uns cinco ou seis anos de idade. Enquanto a moça do caixa efetuava os procedimentos para contabilizar o valor da compra, o menino falou: – Papai, compre prá mim uma caixinha de Todinho? – Não dá, filhinho, acabou o dinheiro! – Ah, papai, uma só. Eu prometo que vou tomar só um pouquinho por dia prá demorar bastante até eu beber tudo! – Não adianta, meu bem. O dinheiro acabou mesmo! A moça do caixa vendo o drama entre pai e filho, comoveu-se e disse: – Oi, menino! Espere aqui um pouquinho que eu já volto! E foi até as prateleiras do mercado, fez uma cestinha de natal para crianças, com chocolate, algumas caixinhas de todinho, balas e doces, embalou num belo estojo e o entregou ao menino dizendo que aquilo era um presentinho de natal e o convidou a olhar na tela do computador onde ela digitou especialmente para ele: FELIZ NATAL!, e disse ao pai:: – Leia para seu filho! O pai leu com lágrimas nos olhos. Vimos o brilho no olhar daquele garotinho parecer um sol do meio-dia quando, com uma vozinha humilde, disse: – Muito obrigado! E saiu saltitando como se o mundo fosse só dele! Vimos o olhar estupefato do pai, surpreso e até um pouco envergonhado sem saber o que dizer! E vimos, também, todas as estrelas do universo brilharem nos olhos da moça do caixa com a expressão de extrema auto-satisfação e felicidade.
Pronto! O Natal dela foi coroado com a graça, não de um simples presente de Papai Noel, mas como um presente que só um verdadeiro coração amoroso pode realizar!
Tenha certeza que a felicidade da moça valeu muito mais que o presente para o garoto!
Tenha, também, certeza que, nos corações daquela moça e do pai da criança, não desfilou nenhum Papai Noel, mas, sim, as graças celestiais do verdadeiro dono do Natal: o Santo Menino-Deus!
Mais uma certeza: o valor que ela retirou do seu salário para presentear o menino, vai retornar em muitas e muitas vezes mais!
E, A MAIOR E MAIS BELA DE TODAS AS CERTEZAS:
O BRILHO NOS OLHOS DA MOÇA NÃO ERA O DELA, MAS O DO PRÓPRIO JESUS CRISTO PRESENTE DE CORPO E ALMA NO CORAÇÃO DAQUELA MOÇA GENEROSA!

2. A FLORZINHA DO MATO.
Um exemplo de sensibilidade materna aconteceu comigo, Mariana, a colunista que vos escreve.
Há muitos anos, quando eu tinha sete anos de idade, mamãe estava preparando uma festinha de Natal e eu queria ajudá-la a enfeitar a sala. Fui num campo ali perto, colhi um ramo de florezinhas do mato e levei-o para ela.
Muita mãe teria agradecido e enfiado as pobres florezinhas do mato numa garrafa de leite, relegando-as à cozinha. Mas minha mãe arrumou-as no seu vaso mais bonito e colocou-as sobre a mesa, bem no centro da sala para que todo mundo as visse. E não deu aos convidados explicações tolas sobre “as flores da minha querida filhinha Mariana”.

Agora, toda vez que vejo flores numa festa, lembro-me do orgulho que senti ao ver as minhas florezinhas, mais valorizadas que todas as outras, ocupando um lugar de honra. O coração gentil é, acima de tudo, profunda compreensão para os sentimentos dos outros.
3. TEMPESTADE NO SÍTIO.

Andando aí pelo interior ao anoitecer de domingo de algum dia que antecedeu o Natal, de repente o céu escureceu de vez e logo desabou uma tempestade daquelas que costumam surpreender muita gente nos dias calorentos de verão.
Corremos nos abrigar numa casa de colonos, fomos acolhidos por uma senhora, chamada Maria, já de meia idade, numa sala de visitas humilde, imaculadamente limpa. De repente as luzes piscaram sob o clarão de um raio que ressoou como o estrondo de uma bomba bem próximo da moradia.
O susto foi grande, mas logo tudo ficou calmo. Com a descarga elétrica a casa ficou às escuras. Ela, Dona Maria, acendeu uma vela.
Quando cuidava do fogo, bateram à porta. Ela foi abrir, e entrou um menino, um vizinho próximo. A mulher tirou-lhe o casaco e o boné encharcados e, quando ele se aproximou do fogo, vimos que tinha uns doze anos de idade… e era aleijado. Logo que recuperou o fôlego, o menino disse: – “Minha mãe mandou eu vir ver se a senhora está bem, pois aquele raio caiu aqui bem pertinho!” –“Ah! Muito obrigada, eu estou bem, foi só um susto!“
Veio um pé-de-vento forte e sacudiu uma janela que estava entreaberta batendo-a com violência contra a parede. O menino perguntou-nos: – “Vocês não tem medo de tempestade?” Nós já íamos respondendo que não, mas a Srª Maria, que evidentemente não tinha medo de coisa alguma, disse depressa o que qualquer menino anseia por ouvir:
-“É claro que tivemos medo, e eu também tive. Mas agora estamos com um homem em casa”.
(O menino foi mesmo corajoso! Ele não teve medo de enfrentar uma tempestade para verificar se a vizinha estava bem).
Houve um momento de silêncio. Depois o menino se levantou e disse: – “Vou ver se está tudo certo lá em casa”. E saiu mancando, com um arzinho de super-homem.

O amor acalma a maior das tempestades e ilumina a mais profunda escuridão!
Ficamos comovidos com a sabedoria da Srª Maria e, ainda hoje, continuamos nos indagando: Porque não tivemos o carinho e a imaginação da Dona Maria para com o menino? Quantas vezes em nossa vida, com uma insensibilidade proveniente da absorção em nós mesmos, teríamos deixado de perceber as necessidades de outra pessoa? Aquele temporal atingiu-nos em cheio como preciosa lição para nossos corações adormecidos que começaram a latejar ansiosos para compensar as oportunidades perdidas!
Por que espécie de magia aquela senhora havia transformado um aleijadinho em um homem confiante? Foi bondade, foi instinto, foi intencional, seria compaixão, tato, ou uma combinação de tudo isso?
Rememorando o passado vimos quantas vezes fomos ajudados por corações assim, quantas vezes, quando éramos jovens e vulneráveis, nossas mães conferiram-nos, com um gesto de atenção, o precioso dom do amor-próprio.
Desejamos que todos os dias sejam Natal para você, para que Jesus Cristo, o verdadeiro Dono do amor e da felicidade, seja adorado o ano inteiro!
Nunca esqueça: O AMOR É O CAMINHO MAIS CURTO PARA A FELICIDADE!
Feliz Natal!
ABRAÇOS DE CELSO E DE MARIANA!
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Um FELIZ NATAL especial de Celso e de Mariana para Valmir forteski, Locutor, Redator e Diretor da Rádio Liberdade e do Jornal Liberdade, incansálvel lutador em pról do bem comum das comunidades sãobentense, rionegrinhense, papanduvense e outras tantas onde sua preciosa comunicação alcança.

As pessoas ficam admiradas com a incrível precisão do mágico (você) ao adivinhar a hora pensada pelo espectador. Aquela varinha, que é o ponteiro do relógio, transforma-se num instrumento magnético em sua mão. Para quem adquirir o RELÓGIO MÁGICO, nós ensinamos como realizar tamanha proeza! Peça pelo telefone 9 9989 7590 das 14h às 21h.


