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Câmara de São Bento do Sul aprova projetos e recebe promotora para falar sobre educação no trânsito

Sbs

Por Jornal Liberdade 10 min de leitura

Pouco mais de dez projetos de lei, entre proposições do Executivo e do Legislativo, foram discutidos e votados durante a primeira sessão ordinária de novembro da Câmara de Vereadores de São Bento do Sul, realizada na terça-feira (4).

Em segunda discussão, os parlamentares aprovaram o Projeto de Lei nº 139/2025, que autoriza o Poder Executivo a conceder à Fundação Cultural um reforço orçamentário de R$ 13 mil. O valor será utilizado na compra de materiais de limpeza e expediente para o Museu Dr. Felippe Maria Wolff, além da contratação de uma empresa especializada para elaborar projetos de restauração do Arquivo Histórico Municipal.
“O projeto traz um benefício cultural à cidade”, destacou o líder do governo na Câmara, vereador Joelmir Bogo.

Duas proposições da vereadora Cátia Friedrich também foram aprovadas, ambas nomeando vias públicas no Loteamento Schwarzwald, no bairro Mato Preto, que passam a se chamar Rua Romilda Rudnik e Rua Gerhardt Schroeder.

Sete outros projetos entraram em primeira discussão, entre eles o Projeto nº 138/2025, que altera a Lei nº 5.281, de 19 de setembro de 2025, referente às diretrizes orçamentárias da Secretaria de Educação para o exercício de 2026. A proposta visa corrigir divergências entre o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA), além de incluir ações voltadas à ampliação das escolas de tempo integral.
“Por conta da transformação de muitas escolas para o formato integral e também para atender solicitações do Tribunal de Contas do Estado, houve necessidade de ajustar a legislação”, explicou o vereador Bogo.

A sessão também contou com a participação da promotora de justiça Gabriela Arenhart, do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que utilizou a Tribuna Popular para apresentar o projeto ‘Educação no Trânsito: Mobilizar para Preservar a Vida’.

De acordo com Gabriela, a iniciativa surgiu a partir dos altos índices de sinistros de trânsito no município. “Cerca de cem pessoas já perderam a vida no próprio local do acidente. Cada número representa uma família enlutada e um projeto de vida interrompido. Precisamos falar sobre educação e prevenção, e não apenas agir após as tragédias”, afirmou.

A promotora destacou ainda as ações já desenvolvidas em parceria com a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, como campanhas de conscientização voltadas a pedestres e ciclistas, além de um ciclo de palestras para infratores de trânsito, que busca transformar erros em aprendizado.

Devido ao tempo da sessão, alguns parlamentares abriram mão da Palavra Livre, mas os vereadores Joelmir Bogo, Cátia Friedrich e Zuleica Voltolini fizeram uso da tribuna.