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Estudos apontam que 2023 foi o ano mais quente da história

Uma das principais causas é o El Niño que aquece regiões próximas da Linha do Equador e da Ebulição Global

Por Cauan 6 min de leitura

Com registros de temperaturas sem precedentes, o relatório divulgado nesta terça-feira (9) pelo observatório europeu Copernicus confirma que 2023 foi o ano mais quente já documentado. Cientistas previram essa ocorrência, e pela primeira vez, todos os dias do ano ficaram 1°C acima do nível pré-industrial de 1850 a 1900. Em meados de 2023, as temperaturas ultrapassaram 1,5°C, chegando a 2°C mais quentes em dois dias de novembro, representando as temperaturas mais elevadas em pelo menos 100 mil anos.

Samantha Burgess, vice-diretora do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus da União Europeia, destaca que “2023 foi um ano excepcional com recordes climáticos caindo como dominós”, sendo o primeiro ano com dias 1°C mais quentes do que a era pré-industrial. A comparação com os últimos 100 mil anos se baseia na paleoclimatologia, usando métodos para estimar temperaturas de épocas passadas.

O relatório alerta para um aquecimento significativo, com a temperatura da Terra em 2023 alcançando 1,48°C acima do nível pré-industrial. Essa proximidade do limite seguro de 1,5°C, estabelecido no Acordo de Paris, destaca a urgência de ações para evitar impactos severos das mudanças climáticas. O documento também menciona o aumento das concentrações de gases de efeito estufa, atribuindo o calor extremo às emissões contínuas.

O COP 28, realizado em dezembro, representa um avanço ao prever a redução gradual dos combustíveis fósseis para diminuir as emissões, embora não especifique detalhes sobre a transição energética ou recursos financeiros. Reconhecendo a necessidade de reduções profundas e rápidas nas emissões de carbono, o acordo destaca a importância de limitar

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