Projeto propõe autorização para uso de armas de eletrochoque por mulheres em Santa Catarina
A Assembleia Legislativa de Santa Catarina analisa proposta que autoriza mulheres maiores de 18 anos a possuírem e portarem armas de eletrochoque de curto alcance, conhecidas como tasers, para defesa pessoal. O objetivo é ampliar a segurança e a autonomia das mulheres, diante do aumento dos casos de violência no estado. Dados do Observatório da […]
Por Jornal Liberdade 1 min de leitura
A Assembleia Legislativa de Santa Catarina analisa proposta que autoriza mulheres maiores de 18 anos a possuírem e portarem armas de eletrochoque de curto alcance, conhecidas como tasers, para defesa pessoal.
O objetivo é ampliar a segurança e a autonomia das mulheres, diante do aumento dos casos de violência no estado. Dados do Observatório da Violência contra a Mulher indicam que, somente neste ano, mais de 54 mil catarinenses sofreram agressões físicas ou psicológicas, e 33 foram vítimas de feminicídio.
O projeto estabelece o uso responsável do equipamento, limitado a uma unidade por pessoa, com treinamento obrigatório para manuseio. O texto não trata das pistolas de longo alcance utilizadas por forças de segurança, mas de dispositivos de contato direto com a pele, classificados como não letais.
A proposta será avaliada pelas comissões da Alesc antes de seguir para votação em plenário.
“Não podemos aceitar que tantas mulheres continuem sendo vítimas de violência e vivam com medo, sem acesso a equipamentos para reforçar sua defesa pessoal. A polícia faz um grande trabalho, mas não pode estar em todos os lugares. O taser é uma alternativa segura, um dispositivo não letal que pode neutralizar um agressor, permitindo que a mulher reaja e escape de uma situação de risco”, afirmou Dr. Vicente.