Trump critica ONU e afirma que poderia ganhar Nobel da Paz
Em discurso, presidente dos EUA exaltou seu próprio governo
Por Jornal Liberdade 8 min de leitura
Durante a abertura da Assembleia-Geral da ONU nesta terça-feira (23), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concentrou seu discurso em exaltar os feitos de seu governo e criticar o papel da organização internacional. Segundo ele, a ONU tem “grande potencial” mas está “longe de atingi-lo”. O republicano afirmou ter encerrado sete conflitos internacionais envolvendo países como Camboja, Tailândia, Kosovo, Sérvia, Congo, Ruanda, Paquistão, Índia, Irã, Egito, Etiópia e Azerbaijão. De acordo com Trump, essas ações deveriam lhe render um Prêmio Nobel da Paz, uma vez que, em sua visão, a ONU não contribuiu para nenhuma dessas resoluções. “Encerrei sete guerras, conversei com líderes de cada um desses países e nunca sequer recebi uma ligação das Nações Unidas oferecendo ajuda para finalizar os acordos”, declarou.
Trump também ironizou a infraestrutura e o suporte técnico da sede da ONU. Ele relatou que uma escada rolante parou repentinamente durante sua subida, o que quase causou um acidente com a primeira-dama, e disse que o teleprompter da tribuna não funcionou no início de seu discurso. “Tudo o que consegui das Nações Unidas foi uma escada rolante que, na subida, parou bem no meio do caminho”, comentou, em tom de deboche.
O presidente norte-americano foi o segundo a discursar na sessão, logo após o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. Apesar das duras críticas de Lula ao governo dos Estados Unidos, Trump surpreendeu ao elogiar o chefe de Estado brasileiro, chamando-o de “homem muito agradável” com quem teve “uma química excelente” em um breve encontro anterior. O norte-americano afirmou ainda que pretende se reunir com Lula na semana seguinte, sinalizando interesse em reforçar os laços bilaterais.
O discurso de Trump reforçou seu estilo combativo em fóruns multilaterais e reiterou sua crítica à efetividade das Nações Unidas em conflitos globais. Ao mesmo tempo, buscou projetar uma imagem de liderança pessoal nas negociações internacionais, colocando seu governo como protagonista em questões de paz e segurança. A fala também chamou atenção pela combinação de tom autossuficiente, ironias e críticas abertas à estrutura da ONU, destacando seu descontentamento com a atuação do organismo em questões que considera centrais para a estabilidade mundial.
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