Major Vieira
Na última segunda-feira (2), estive na Câmara de Vereadores de Major Vieira, onde conversei com o vereador Leandro Ribeiro de Castro. O parlamentar apresentou as dependências da Câmara, falou sobre projetos em andamento e destacou o crescimento do município.
Tive ainda a grata felicidade de reencontrar meu antigo professor de faculdade, o advogado Tércio Pangratz de Paula e Silva, que hoje atua na assessoria jurídica da Casa. Conversamos sobre política local, estadual e federal, em um momento ímpar de troca de conhecimento, análises políticas e reflexões sobre o futuro.
Câmara de Papanduva
Cobrança ao Executivo
O vereador Adeniz Humenhuka (PSD) está intensificando as cobranças ao Executivo. Ele quer explicações do prefeito e do vice-prefeito sobre os últimos cinco meses de gestão e exige que apresentem um balanço das ações. Adeniz também questiona a atual situação administrativa da Prefeitura. Denunciou que servidores estão prejudicando o município com seus comentários nas redes sócias e falou sobre um ex vice-prefeito que falou asneiras.
“Relaxados!”
O vereador Edival (PL) apresentou, durante a sessão, fotos de um terreno baldio onde, segundo ele, o lixo se acumulava há mais de três anos. Ele informou que, após a denúncia, as equipes da Secretaria de Obras realizaram a limpeza, mas flagrou moradores despejando novos resíduos no mesmo local logo após a intervenção. Edival disparou: “O povo não tem cultura, é relaxado”, e cobrou da secretária de Educação, presente na sessão, ações de conscientização nas escolas sobre o problema do lixo.
Edival também cobrou da administração municipal providências quanto à falta de sinalização e pintura em diversos pontos de parada no município. Alertou que, atualmente, os ônibus param no meio das vias, o que representa risco iminente de acidentes.
“Não vivo de passado”
A vereadora Marli Meireles Prestes de Luca (PP) afirmou que o atual governo é uma continuidade do último, mas ressaltou que “não vive de passado”. Disse ainda que falar sobre os problemas da antiga gestão lhe causa sofrimento, e relatou que houve um “desgaste terrível” na última administração.
Emenda de R$ 1,5 milhão
A vereadora Mariângela Silveira Senna (MDB) relatou a situação da rua Ladislau Tabalipa, que enfrenta problemas de iluminação pública — há apenas dois postes no local, o que é insuficiente para garantir a segurança.
Mariângela também anunciou a conquista de uma emenda parlamentar no valor de R$ 1,5 milhão, destinada à compra de uma retroescavadeira. O recurso foi obtido junto ao deputado federal Carlos Chiodini (MDB) e está previsto para ser liberado em agosto de 2025.
Tapa-buraco e sinalização
O vereador Edson Aparecido Schadek (PL) informou que a operação tapa-buracos será iniciada pelo trevo de acesso ao portal da cidade e, em seguida, serão executadas as lombadas. Ele também explicou que erros no processo licitatório prejudicaram a compra da máquina de pintura, o que atrasou os serviços de sinalização. Segundo ele, o problema foi solucionado e a nova máquina já foi adquirida, devendo agilizar os trabalhos.
Constrangimento
Na última sessão da Câmara de Papanduva, observei que alguns vereadores têm aproveitado a presença de secretários municipais, do prefeito e do vice-prefeito no plenário para fazer sugestões e cobranças citando nominalmente os gestores presentes. Ressalto que essas autoridades, quando no plenário, não podem interagir, responder ou se defender.
Esse tipo de postura gera constrangimento desnecessário e pode, inclusive, afastar os secretários das sessões legislativas.
Ainda na sessão, a vereadora Marli deu a entender que há um acordo velado de continuidade entre a atual administração, comandada pelo prefeito Tafarel Schons, e a gestão do ex-prefeito Jeferson Chupel.
Asneira
Na mesma linha do vereador Adeniz Humenhuka (PSD), chegou ao conhecimento deste colunista que professores da rede estadual de ensino, tanto efetivos quanto ACTs, estariam utilizando o horário destinado ao ensino de conteúdo didático para fazer política partidária. Segundo relatos, fazem acusações contra os governos municipal, estadual e federal, alimentam a polarização, disseminam fake news e ainda utilizam o espaço da sala de aula para reclamar de seus salários e discutir questões pessoais.
Vale lembrar: aluno não é psicólogo. Trata-se de um comportamento lamentável, vindo justamente de profissionais supostamente formados e que deveriam manter um mínimo de ética e responsabilidade. Esquecem que, atualmente, quase tudo pode ser gravado, o que pode resultar em sérias consequências para suas carreiras.